Elon Musk anunciou que os termos “cisgênero” e “cis” são considerados como calúnia pelo Twitter. Segnudo o CEO da tede social, os usuários que insistirem em usá-los poderão ser suspensos da plataforma.
O assédio repetido e direcionado contra qualquer conta fará com que as contas de assédio recebam, no mínimo, suspensões temporárias. As palavras ‘cis’ ou ‘cisgênero’ são consideradas calúnias nesta plataforma.
Elon Musk, em tuíte.
A fala de Musk veio em resposta a um usuário conservador do Twitter que postou que não se identificava com o termo “cis”.Na publicação, James Esses disse que rejeita o termo e pediu que seus seguidores não o usassem se referir a ele.“Não acredito em ideologia de gênero. Não me identifico como “cis”. Usar esse termo me faz sentir inseguro e demonstra seu ódio por mim. Qualquer um que use o termo “cis” para me descrever é um fanático”, disse o usuário.James Esses se descreve como fundador da Thoughtful Therapists, organização que milita contra os direitos de pessoas transexuais durante o processo de transição de gênero.
O termo “cisgênero” e sua abreviação, “cis”, são importantes para pessoas transgênero, pois se referem a pessoas que se identificam com o sexo atribuído no nascimento.
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Mais preconceito
Um dos usuários respondeu aos tuítes apontando para um texto que apresentava a origem do termo “cisgênero”. Em resposta, o dono da rede social disse: “O canalha desprezível que fabricou o termo ‘cis’ tem sérios problemas. Ignore-o.”
Essa não é a primeira vez que Musk ataca a comunidade de pessoas trans. No início de junho, disse que criará um lobby para criminalizar a assistência médica para crianças transgênero.
Recentemente, o bilionário fez outra provocação aos transexuais, tuitando uma tirinha em que uma gestante pergunta ao médico:“É um menino ou uma menina?”. Então, ele responde: “Bem, vamos deixar, o professor do jardim de infância decidir”. Confira abaixo:
Em abril, o Twitter removeu uma das políticas que protegiam (especificamente) pessoas trans contra xingamentos na rede social.
Uma pesquisa da GLAAD, organização de direitos da comunidade, revelou que, atualmente, o Twitter está mais perigoso para membros da comunidade LGBT do que estava há um ano atrás.
Com informações de Insider Business, New York Post e Folha de São Paulo.
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