O Flyby11, popular ferramenta usada para contornar os requisitos mínimos do Windows 11, acaba de ganhar uma nova identidade. Agora chamado Flyoobe, o software chega à versão 0.35 com mais do que um novo nome: ele expande suas funções para além da compatibilidade com PCs antigos e passa a simplificar todo o processo de instalação e uso do sistema da Microsoft.
Originalmente, o Flyby11 foi criado para permitir a instalação do Windows 11 em máquinas com hardware considerado incompatível — seja pela ausência do módulo TPM 2.0, seja por processadores fora da lista de suporte oficial. No entanto, essa era apenas uma parte da proposta do desenvolvedor, que agora ampliou a missão do programa com ferramentas que colocam mais controle nas mãos do usuário.
“Burlar as verificações de hardware do Windows 11 é apenas metade da batalha. O que realmente queremos é oferecer uma solução completa para a instalação do sistema, que respeite as escolhas do usuário — e não os padrões da Microsoft”, explicou o criador do Flyoobe. “É por isso que essa é a evolução natural do projeto.”

O novo aplicativo pretende funcionar como um atalho para ignorar as exigências da Microsoft, eliminar aplicativos pré-instalados desnecessários e oferecer ao usuário controle total já na primeira inicialização do sistema. “Seu PC deve trabalhar para você, e não o contrário”, reforçou o desenvolvedor.
Quais são as novidades do Flyoobe?
O Flyoobe 0.35 inclui as seguintes melhorias e funcionalidades:
- Página de personalização expandida: agora é possível configurar os temas do sistema e dos aplicativos separadamente;
- Alterações visuais aplicadas em tempo real;
- Nova opção na página “Getting Started” que permite vincular o dispositivo a um domínio específico;
- Página “Windows Update” redesenhada, com feedback mais claro e responsivo sobre downloads e instalações;
- Melhorias de escalabilidade da interface.
Flyoobe continua gratuito
O Flyoobe segue sendo um projeto gratuito, disponível para download e análise no repositório oficial do GitHub. É importante destacar que o Microsoft Defender pode acusar o software como potencialmente malicioso, mas, segundo o desenvolvedor, não há motivo de preocupação.
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