Vacinas erradicaram doenças que, antes, matavam mais que guerras

Não é incomum ouvir falar sobre a gravidade de doenças que hoje sequer nos lembramos. É o caso, por exemplo, da varíola e da poliomielite. Ambas mataram milhões de pessoas no século passado, mas, com a invenção das vacinas, salvaram mais milhares de vidas e mostram a importância da imunização.

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Doenças erradicadas

A poliomielite é uma delas. Também conhecida como paralisia infantil, a doença paralisava mil crianças por dia no século 20, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina começou a ser usada no Brasil na década de 1960 e a erradicou por aqui. Segundo dados publicados pela Agência Brasil, no Afeganistão e no Paquistão, a doença ainda é endêmica, além de casos pontuais nos Estados Unidos, Israel e Peru.No entanto, ela não foi a primeira. Antes disso, a varíola matou 300 milhões de pessoas no mesmo século. A título de comparação, o número de vítimas é maior do que as duas guerras mundiais e o Holocausto nazista.A eliminação da doença por aqui aconteceu em 1971. O último surto no mundo foi em 1977, na Somália, e há 50 anos a varíola não é mais registrada.O tétano materno e neonatal é outra. A doença era transmitida ao bebê durante o parto, devido a instrumentos não esterilizados, e se agravava em poucos dias para matar os bebês. No Brasil, foi eliminado em 2012.Já a rubéola congênita, que era transmitida de mãe para feto pela placenta e chegou a atingir 80% de chance de contaminar a criança, foi erradicada em 2010 graças à vacina.

Campanhas de vacinação no mundo inteiro foram responsáveis por erradicar doenças que antes matavam milhões (Imagem: Numstocker/ Shutterstock)

Importância da vacinação

Todas essas doenças eram preveníveis com vacina e, com a ampla campanha de vacinação, evitaram milhões (se não mais) de mortes.

Especialistas em vacinas, como o médico Guido Levi, explicaram que há um consenso internacional de que as vacinas foram o fator mais importante para a saúde humana, tanto quanto o saneamento básico e a água potável. Se não fossem por elas, as doenças erradicadas (como as citadas acima) ainda estariam somando mortes.

Levi, à Agência Brasil, ainda destacou que as vacinas e a criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) provocaram um aumento médio de 30 anos na expectativa de vida.

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