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Veja a diferença entre imagens de uma mesma galáxia registradas pelo James Webb

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A primeira imagem feita pelo telescópio James Webb aconteceu em 11 de julho e desde lá o programa Early Release Science tem contribuído para explorar todo o potencial científico do aparelho. A galáxia Wolf-Lundmark-Melotti já foi estudada cuidadosamente pelo telescópio Hubble, que observava o espaço em luz visível. Agora os cientistas do programa usam o conglomerado de estrelas como forma de comparar as observações de Webb, que usa sensores de infravermelho.

Segundo a cientista Kristen McQuinn, da Rutgers University, uma das principais cientistas do programa Webb Early Release Science (ERS), a calibração o sistema de infravermelho, o NIRCam, está ajudando a desenvolver um software para medir o brilho das estrelas. “Queremos ter certeza de que estamos medindo o brilho das estrelas com muita, muita precisão e precisão”, pontua a pesquisadora. 

Comparações entre a imagem da galáxia de Wolf-Lundmark-Melotti do telescópio Spitzer Space a esquerda e do telescópio James Webb a direita. CRÉDITO CIENTÍFICO: NASA, ESA, CSA, STScI e Kristen McQuinn (Rutgers University). PROCESSAMENTO DE IMAGEM: Alyssa Pagan (STScI).

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O início do universo e a galáxia de Wolf-Lundmark-Melotte (WLM)

A Wolf-Lundmark-Melotte não é muito distante da nossa, pelo menos para os padrões intergaláticos Ela é uma galáxia anã e relativamente isolada, o que facilita sua observação por ela não estar emaranhada com a Via Láctea. Essa característica provavelmente significa que ela não interagiu com outros sistemas e encontra-se quase que no seu estado de formação, podendo ser usada como estudo das evoluções desses sistemas.

Ela recebe esse nome devido aos astrônomos que a descobriram: Max Wolf, Knut Lundmark e P.J. Melotte. O gás que compõe a galáxia é muito parecido com os que estavam presentes no início do universo, com elementos mais leves como o hélio e o hidrogênio. Isso acontece porque quando as supernovas explodem eles expelem os novos gases sintetizados pelas estrelas. 

“Isso torna o WLM super interessante, pois você pode usá-lo para estudar como as estrelas se formam e evoluem em pequenas galáxias como as do universo antigo.” aponta McQuinn. A cientista ainda completa que “ao determinar as propriedades dessas estrelas de baixa massa (como suas idades), podemos obter informações sobre o que estava acontecendo no passado muito distante.”
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