O WhatsApp é uma das plataformas de comunicação mais populares do mundo, utilizado por bilhões de pessoas para trocar mensagens, realizar chamadas e compartilhar arquivos. No entanto, essa popularidade também faz do aplicativo um alvo frequente de cibercriminosos, que exploram diversas técnicas para invadir contas e roubar informações sensíveis.
A seguir, confira sete métodos comuns usados por criminosos para hackear o WhatsApp e descubra como prevenir.
7 maneiras que cibercriminosos atacam o WhatsApp
Falso QR Code
Os criminosos enviam QR Codes falsos por WhatsApp ou em sites maliciosos. Quando a vítima escaneia, o código pode redirecioná-la para páginas falsas que capturam credenciais ou conceder acesso parcial à sua conta do WhatsApp Web. Isso permite que os invasores leiam mensagens e enviem textos sem remover o acesso original, evitando suspeitas.
Como se proteger: nunca escaneie QR Codes de fontes desconhecidas e sempre verifique a autenticidade antes de usá-los.
Suporte falso do WhatsApp
Os hackers se passam pelo suporte oficial do WhatsApp e enviam mensagens que parecem legítimas, pedindo códigos de verificação ou informações pessoais. Muitas vezes, eles usam o logotipo e o tom de comunicação da empresa para enganar a vítima. Ao fornecer o código, o invasor pode assumir a conta e bloquear o acesso do usuário original.
Como se proteger: desconfie de mensagens que solicitam códigos ou dados sensíveis. O WhatsApp oficial não pede essas informações.
Mensagens institucionais falsas
Os golpistas enviam mensagens fingindo ser de bancos, órgãos do governo ou empresas conhecidas. Eles alegam que a conta do usuário tem um problema urgente e pedem para clicar em um link ou responder com dados pessoais. Esses links podem levar a páginas falsas que roubam credenciais ou instalam malwares.
Como se proteger: confirme qualquer comunicação diretamente nos canais oficiais da instituição antes de responder ou clicar em links.
Vishing (golpe por chamada telefônica)
Criminosos ligam pelo WhatsApp fingindo ser representantes de bancos, suporte técnico ou até conhecidos da vítima. Eles criam um senso de urgência para convencê-la a fornecer códigos de verificação ou escanear um QR code malicioso. Com a ajuda da inteligência artificial, alguns golpistas podem até clonar vozes para parecerem mais confiáveis.
Como se proteger: nunca compartilhe códigos de verificação por telefone. Se receber uma ligação suspeita, desligue e entre em contato diretamente com a empresa.
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Ofertas de emprego falsas
Os hackers enviam mensagens pelo WhatsApp oferecendo vagas falsas com promessas de altos salários e pouco esforço. Eles pedem informações pessoais para “cadastrar” o candidato ou solicitam depósitos de taxas para garantir a vaga. Em alguns casos, direcionam a vítima para links maliciosos que roubam seus dados.
Como se proteger: pesquise sobre a empresa antes de fornecer informações e desconfie de oportunidades que parecem boas demais para ser verdade.
Instalação de malwares
Os cibercriminosos enviam links pelo WhatsApp com promessas de prêmios, aplicativos especiais ou atualizações urgentes. Quando a vítima clica e instala o arquivo, um malware pode ser ativado, capturando senhas, acessando mensagens e até permitindo o controle remoto do dispositivo.
Como se proteger: nunca baixe aplicativos de links enviados pelo WhatsApp. Use apenas lojas oficiais, como Google Play Store e App Store.
Códigos de login falsos
O golpe começa com uma mensagem fingindo ser do WhatsApp ou de um serviço confiável, pedindo para a vítima informar um código recebido por SMS. Esse código, na verdade, é a verificação em duas etapas (2FA) do próprio WhatsApp. Ao fornecê-lo, a vítima entrega acesso total à sua conta para o hacker, que pode trocá-la de número e bloquear o dono original.
Como se proteger: nunca compartilhe códigos de verificação com ninguém. O WhatsApp nunca solicita esse tipo de informação.
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