Xiaomi ou iPhone: qual celular vale mais a pena?

O momento de escolher um novo smartphone é sempre rodeado de dúvidas: afinal que modelo selecionar para ser o seu novo celular pelos próximos anos? São várias as opções de fabricantes que atuam no Brasil, de aparelhos de entrada aos de elite.

Entre as companhias que mais se destacam em vendas e nos elogios do público, duas marcas bem diferentes eventualmente aparecem: a fabricante chinesa Xiaomi e a norte-americana Apple. Mas quais os elementos que mais se destacam nesses modelos? Há uma diferença tão grande entre essas opções? A seguir, descubra um pouco mais sobre essa comparação.

Sistema operacional: Android com HyperOS ou iOS?

A decisão de comprar um smartphone da Xiaomi ou optar pela Apple vai além do fator preço e de elementos como especificações técnicas. O sistema operacional e a estrutura responsável por todos os recursos do aparelho também são diferentes entre essas marcas.

A Apple utiliza uma plataforma proprietária, o iOS, e é a única companhia autorizada a lançar aparelhos com o serviço que ela mesma desenvolve. Já a Xiaomi optou por um caminho diferente: os celulares rodam a partir do HyperOS, que é uma variação do código base do Android (do Google) com acréscimo de elementos e modificações visuais e no funcionamento.

A transição de um para o outro pode levar algum tempo, já que menus, nomes de funções e outros recursos de configuração diferem entre os sistemas.

Vantagens do sistema da Xiaomi (HyperOS)

Quem está acostumado com a antiga MIUI, até poucos anos a interface dos celulares Xiaomi, Redmi e Poco, sente uma diferença mais sutil com o novo sistema. Ele recebeu novas animações e o design ao todo ficou mais minimalista, mas ainda é possível reconhecer alguns elementos típicos da fabricante.

O HyperOS da Xiaomi possui uma série de ferramentas de IA que otimizam tarefas do aparelho, da busca até a aplicação de temas e planos de fundo personalizados.

Algumas telas de bloqueio do HyperOS. (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

Ele ainda permite a captura de fotos com duas câmeras de uma só vez, sincroniza chamadas com outros dispositivos e possui suporte total para dispositivos da Apple ou PC com Windows. Em termos de suporte, o HyperOS é compatível com a Google Play Store e ferramentas da loja da própria Xiaomi, o que significa uma vasta biblioteca de apps e jogos.

Por que o iOS conquista tantos usuários?

O iOS é um sistema otimizado para iPhone e essa integração entre software e hardware agrada fãs da Maçã. Além disso, quem já é adepto do ecossistema da marca pode mais facilmente utilizar ferramentas em conjunto com Macs, iPads e Apple Watch.

O sistema do iPhone tem a App Store, loja com alto grau de segurança e curadoria, além de oferecer ferramentas nativas que agradam a comunidade. O visual é outro aspecto elogiado e, ao longo dos anos, o iOS recebe atualizações gráficas como a atual Liquid Glass.

O iPhone 16. (Imagem: Divulgação/Apple)

O fator suporte também é importante: um aparelho novo com iOS tende a receber até seis anos de atualização do sistema operacional, enquanto poucas rivais com Android oferecem esse mesmo período.

Preço e custo-benefício: o que você leva por menos (ou mais)

Para além de questões técnicas, um fator que impacta diretamente na escolha é o preço. Neste tópico, a situação pende favoravelmente ao lado da Xiaomi, que oferece uma maior quantidade de modelo por um valor mais baixo. O iPhone 16, por exemplo, custa a partir de R$ 4,6 mil na versão convencional e com 128 GB de espaço.

Em marketplaces, modelos de Poco e Redmi costumam ser encontrados por menos de R$ 3 mil — com exceção de aparelhos premium da linha da própria Xiaomi, vendidos apenas via importação e com uma carga mais alta de taxas.

Xiaomi entrega mais hardware por menos?

No caso da Xiaomi, o fator custo-benefício é alto e isso fez até com ela já ultrapassasse a Apple em vendas globais por volume. Porém, é preciso considerar que atualmente a concorrência é maior com outras fabricantes com Android — além de fatores como o Remessa Conforme, que encareceu o valor dos aparelhos.

Por outro lado, a linha da Xiaomi é bem variada, incluindo ainda as submarcas independentes Poco e Redmi, e alguns dos modelos são menos focados em câmera e desempenho, por exemplo.

iPhone vale o investimento no longo prazo?

Para um iPhone, o preço tende a ser bastante alto, mesmo entre modelos de anos anteriores, que apenas em casos raros ficam abaixo dos R$ 3 mil.

Entretanto, a Apple compensa o valor cobrado com o suporte longo e as configurações normalmente altas do aparelho, que fazem com que um modelo como o iPhone 14, lançado há três anos, ainda seja considerado poderoso.

Câmeras: quem se sai melhor nas fotos e vídeos?

Outro aspecto que tende a ser bastante comparado por quem busca um celular novo é a qualidade das câmeras. Nos dois casos, as companhias focam em elementos diferentes de fotografia e gravação, mas ambas costumam ser elogiadas nos aparelhos mais avançados.

Xiaomi com lentes Leica e IA

A Xiaomi possui um parceiro de peso há alguns anos e em vários dos modelo do catálogo: a tradicional fabricante de lentes Leica, responsável pela engenharia do esquema de câmeras apenas de alguns dos aparelhos da marca.

O Xiaomi 14T com lentes da Leica. (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

Isso significa que as lentes de determinados modelos possuem configuração profissional, ajuste preciso nas configurações e desempenho óptico de qualidade para imagens em ambientes diversos. A Xiaomi possui ainda recursos de IA em vários dos elementos de fotografia, ideal para quem curte retocar ou otimizar cor, brilho e outros elementos do que é fotografado.

iPhone e sua tradição em vídeo

O iPhone tende a contar com um conjunto de câmeras de resolução menor que modelos da Xiaomi, mas a otimização do conjunto não torna esse um ponto negativo. Por isso, esses celulares permitem a gravação de vídeo com alta qualidade, sendo usados até mesmo em produções cinematográficas de grandes estúdios.

Além disso, recursos como o Modo Retrato também são consagrados, trazendo efeitos de desfoque de fundo que dão um ar artístico para fotografias simples.

Bateria e carregamento: potência ou durabilidade?

Outro aspecto de importância para o consumidor e que difere nas marcas é a bateria. Cada uma da companhias prioriza um aspecto entre tempo de recarga, duração da bateria e otimização do sistema, cabendo ao usuário determinar o que é mais importante.

Carregamento ultrarrápido da Xiaomi

Aparelhos da Xiaomi tendem a contar com uma bateria de maior duração e um carregamento mais ágil padrão HyperCharge. No caso do Poco X7 Pro, por exemplo, a fonte de energia de 6000mAh é tem recarga de até 90W, o que significa que o aparelho vai de zero a 100% em 42 minutos.

Por outro lado, tamanha potência pode significar a degradação parcial da capacidade máxima dessa bateria ao longo do tempo, além de fazer com que o dispositivo seja um pouco mais pesado.

Otimizações de bateria no iPhone

O iPhone não é considerado um grande exemplo quando a avaliação envolve duração de bateria: pelas dimensões compactas, a família de celulares da Apple tem fontes de energia menores.

Porém, a integração entre iOS e smartphone permite certas alterações no funcionamento do aparelho que garantem maior economia de bateria, em especial no consumo de apps que rodam em segundo plano.

Modelos mais vendidos no Brasil: o que está em alta?

Alguns dispositivos das duas marcas estão entre os mais vendidos no catálogo de celulares. Confira abaixo uma relação com alguns deles e o preço médio encontrado em lojas digitais oficiais ou marketplaces:

  • Poco C75 — R$ 809;
  • Redmi Note 14 — R$ 1,1 mil;
  • Redmi 13C — R$ 910;
  • Redmi Note 14 Pro — R$ 1,7 mil ;
  • Poco X7 Pro — até R$ 2,2 mil;
  • iPhone 14 — R$ 3,7 mil;
  • iPhone 16e 128 GB — R$ 3,7 mil;
  • iPhone 15 — R$ 4,5 mil;
  • iPhone 16 128 GB — entre R$ 4,6 mil e R$ 5,2 mil. 

Qual celular vale mais a pena para você em 2025?

Tanto Xiaomi quanto Apple são fabricantes de sucesso comercial e entre a imprensa especializada, com a compra de aparelhos de ambas sendo recomendada por motivos diferentes. As duas marcas já estão consagradas no mercado e seguem renovando anualmente o catálogo de aparelhos, cada um com a sua especialidade.

Se você prioriza o fator custo-benefício, o uso do Android e a possibilidade de escolher entre aparelhos bem diferentes entre si (como a linha gamer da Poco, a tela maior dos Redmi Note e modelos top de linha), a Xiaomi pode ser a melhor escolha.

Porém, caso a sua preferência seja pela utilização a longo prazo do aparelho e o uso do iOS, além da integração com o ecossistema da Apple, o status elegante e câmeras de alta qualidade, o iPhone é uma alternativa viável.

Quer saber mais sobre o lançamento de celulares de marcas que vão além das que citamos? Fique ligado na seção especial sobre smartphones no site do TecMundo!

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