A Xiaomi ultrapassou a Motorola e agora é a segunda colocada no ranking de vendas de smartphones da América Latina. É o que aponta o novo relatório da Omdia, referente ao terceiro trimestre de 2025, divulgado na terça-feira (2).
O levantamento feito pela consultoria especializada no setor de tecnologia também mostra crescimento de 1% do mercado de celulares nesta parte do continente, entre os meses de julho e setembro, alcançando 35,2 milhões de unidades vendidas. Trata-se do melhor resultado trimestral dos últimos 10 anos.
Samsung líder e Xiaomi na segunda posição
Com 11,6 milhões de aparelhos vendidos na América Latina, durante o terceiro trimestre, a Samsung ficou no topo do ranking, o que representa uma participação de 33% do mercado. O bom desempenho foi puxado pelos smartphones da série Galaxy A de menor custo, responsáveis por 68% das vendas.
- Mas o destaque do relatório é a troca de posições entre Motorola e Xiaomi, com a gigante chinesa assumindo a vice-liderança;
- As vendas da Xiaomi, incluindo dispositivos Poco e Redmi, chegaram a 6,3 milhões de unidades, o que significa 18% de participação, um crescimento de 9% no ano;
- Por sua vez, a Motorola chegou ao sexto trimestre consecutivo de queda, acumulando perda de 11% ao ano;
- Agora, ela está na terceira posição, com 5,3 milhões de aparelhos comercializados no período, ou 15% de participação.

E a previsão da consultoria é de que o cenário se mantenha estável até o último trimestre de 2025, ou seja, com Samsung, Xiaomi e Motorola no pódio. Completando as cinco primeiras colocações, aparecem a Honor, com 2,9 milhões de unidades (8%), e a Transsion, com 2,5 milhões (7%).
A classificação é semelhante no Brasil, onde as três primeiras posições se repetem, enquanto Apple e Realme ficam em quarto e quinto lugares, respectivamente, com 7% de participação cada. O país também se destaca como o maior mercado da América Latina, respondendo por 29% das vendas, com 10,3 milhões de unidades comercializadas no trimestre.
Outro dado relevante do levantamento é a predominância dos celulares abaixo de US$ 300, o equivalente a R$ 1,5 mil pela cotação atual, que representaram 71% do total de remessas, queda de 2% em relação ao início do ano. Os modelos custando acima de US$ 500 (R$ 2,6 mil), por sua vez, tiveram crescimento de 20% no acumulado do ano.
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