Você já deve ter ouvido que uma abelha morre após dar uma ferroada. Mas saiba que isso é verdade apenas para a minoria absoluta destes insetos. Na verdade, apenas 8 das quase 21 mil espécies existentes no mundo morrem após a picada. Isso acontece em função do formato dos ferrões.
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Por que algumas espécies morrem após a picada?
A morte após a ferroada é uma certeza apenas para a abelha melífera europeia (Apis mellifera). Nativas da Europa e da África, elas são encontradas em quase todo o mundo, mas representam apenas 0,04% de todas as espécies destes animais existentes.
Estes insetos morrem após a picada por causa de seus ferrões farpados, que, na maioria das vezes, impedem que eles puxem o ferrão de volta. Dessa forma, o apêndice acaba ficando embutido na vítima da ferroada e os animais saem voando sem ele. O destino, nestes casos, é a morte. As informações são da Folha de São Paulo.
Maioria das abelhas pode ferroar várias vezes
Por outro lado, a maioria das espécies de abelhas pode picar quantas vezes quiser.
Isso acontece porque os seus ferrões não têm as farpas encontradas nas abelhas melíferas.
No entanto, estes animais podem acabar ficando sem veneno.
Além disso, existem 537 de espécies (2,6% de todos os exemplares do animal no mundo) que simplesmente perderam totalmente a capacidade de ferroar.
Elas também podem ser mantidas em colmeias e produzir mel.
As abelhas sem ferrão ainda podem defender seus ninhos quando atacadas, mas mordendo.
O post Maioria das abelhas não morre depois da ferroada; entenda apareceu primeiro em Olhar Digital.