Maldição do Faraó: o que acontece com quem abre uma tumba do Antigo Egito?

A cultura pop e a ficção científica fizeram seu papel em tornar as histórias das tumbas do Antigo Egito algo misterioso e assustador. A influência foi tanta que, para além da ciência, muitos acreditam no mau agouro de ser o primeiro a abrir a tumba de um faraó, lenda que ficou conhecida como “Maldição do Faraó”. Afinal, o responsável por adentrar o túmulo e abrir a tumba de Tutancâmon morreu poucos meses depois.

Maldição do Faraó

“Matarei todos aqueles que cruzarem este limiar para o recinto sagrado do rei real que vive para sempre” e “Aqueles que entrarem nesta tumba sagrada serão rapidamente visitados pelas asas da morte” foram algumas das frases lidas quando pesquisadores adentraram túmulos de faraós do Antigo Egito.

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Tumba de Tutancâmon: veja o que foi encontrado e qual a importância

O fato que o primeiro pesquisador a pisar na tumba de Tutancâmon morreu pouco tempo depois não ajudou e, rapidamente, estava instaurado o mito da “Maldição do Faraó”.

Múmia de Tutancâmon com a máscara mortuária (Imagem: Griffith Institute, University of Oxford)

Passando a verdade a limpo

Só que, de acordo com David Silverman, curador da exposição Tutancâmon do Penn Museum, as leituras estavam erradas. Na verdade, os dizeres apenas foram mal-interpretados. Já outras mensagens disseminadas na imprensa na época sequer foram realmente encontradas.

Ainda que alguns dizeres suspeitos foram encontrados, as tumbas não eram de faraós. Segundo o IFLScience, algumas maldições eram realmente gravadas em túmulos particulares para afastar invasores.

Imagem: Sergii Figurnyi/Shutterstock

E o pesquisador que entrou na tumba do faraó?

Estamos falando de Lord Carnarvon, que patrocinou a expedição para encontrar a tumba do rei Tutancâmon e morreu poucos meses após encontrá-la – e ser o primeiro a adentrá-la;

No entanto, não há evidências de que a morte de Carvanon esteja ligada de qualquer forma à tumba. Ainda segundo o site, o patrocinador estava há anos à beira da morte, sofrendo de diversas infecções pulmonares e sequelas de um acidente de carro – talvez um dos motivos pelo qual investiu tudo na expedição;

Inclusive, ele vendeu os direitos de todas as informações descobertas na tumba ao jornal Times, de Londres (Inglaterra), dando ao veículo monopólio sobre a descoberta;

Nos meses seguintes à expedição, Carvanon teria falecido por envenenamento causado por infecção transmitida por um mosquito;

Outro fato que prova que a Maldição do Faraó não passa de lenda é que Howard Carter, líder da expedição que encontrou a tumba, viveu mais 17 anos após entrar nela.

O que aconteceu quando alguém entra em uma tumba?

A não ser que você seja picado por um mosquito contaminado com alguma doença ou tropece fatalmente dentro da tumba, nada.

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